“Place a beehive on my grave and let the honey soak through, when i am dead and gone that's what I want from you. The streets of heaven and gold and sunny, but I'll stick with my plot and a pot of honey. Place a beehive on my grave and let the honey soak through.”

Sue Monk Kidd

domingo, 18 de novembro de 2012

Dark Side

There's a place that i know
It's not pretty there and few have ever gone
If i show it to you now
Will it make you run away

Or will you stay
Even if it hurts

Even if i try to push you out
Will you return?
And remind me who i really am
Please remind me who i really am

Everybody's got a dark side
Do you love me?
Can you love mine?

Nobody's a picture perfect
But we're worth it
You know that we're worth it
Will you love me?
Even with my dark side?


Like a diamond
From black dust
It's hard to know
It can become
If you give up
So don't give up on me
Please remind me who i really am

Everybody's got a dark side
Do you love me?
Can you love mine?
Nobody's a picture perfect
But we're worth it
You know that we're worth it
Will you love me?
Even with my dark side?

Don't run away
Don't run away
Just tell me that you will stay
Promise me you will stay
Don't run away
Don't run away
Just promise me you will stay
Promise me you will stay


Will you love me? oh

Everybody's got a dark side
Do you love me?
Can you love mine?
Nobody's a picture perfect
But we're worth it
You know that we're worth it
Will you love me?
Even with my dark side?


Original by: Kelly Clarkson

sábado, 3 de novembro de 2012

Sentimentos simplificados


Sozinhos no quarto, na escuridão que nos rodeia, ai invadidos por variados pensamentos, escondidos, enterrados no nosso consciente. Mil ideias nos afogam, na nossa mente.
São nestes suspiros momentâneos de vida que damos por nós a pensar nos erros cometidos, erros por cometer, o amanhã que esta para vir.
Nestes momentos, as lágrimas rasos o olhar e com força a almofada agarramos como se fosse uma mão amiga ali depositada para nos ajudar e, ao mínimo barulho, paramos as nossas emoções e fingimos que nada se passa nada para além do momento propício que vivemos, pois não querermos ser apanhados pelo exterior… Uma mascara imposta pela sociedade, oh o medo se sermos quem somos, de quem poderemos quer ser. Dizem-nos que devemos lutar pela vida, e eu pergunto: Mas porque temos nós de lutar, se nem eles o fizeram?
Discussões, revoltas, guerras mundiais de sentimentos que, na nossa cabeça se passam, e queremos desabafar com alguém, mas no preciso momento em que a boca se nos abre, o ar é sugado e nem sempre contamos a história completa, pois envolve vergonha, receio.
Pensamos que seria mais fácil contar aos nossos melhores amigos, que nos conhecem, mas nem sempre é verdade, as vezes é com estranhos seres humanos com quem nos abrimos, pessoas que não nos conhecem de lado nenhum. Um desabafo é o simples grito de socorro que por muito baixo que seja, esta lá. Mostra nos que estamos vivos, é um aviso que a nossa jaula se tornou mínima em comparação com a agonia, um sinal da nossa liberdade a fugir-nos pelas mãos.
Mas a verdade é que, e digo-vos isto com o coração posto na balança, os nossos melhores amigos ajudam nisso, ajudam nos a encontrar a chave para a jaula, mostram- nos um mundo fora dela, relembram- nos que, dos pequenos momentos passados, ate um simples café, uma conversa, uma frase, que nos acalma, é um sorriso escondido que surge na nossa face.

Texto original por: Ricardo Castela 


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Secura da Vida

Não sei que dizer, nem sequer o que pensar.
A água que tinha perto de mim acabou, e a garganta, sinto-a seca.
Seca está também a minha vontade de escrever, de transmitir num mero papel, histórias da minha vida, do meu dia a dia e pensamentos vagos.
Estou cansado, estou agoniado e sem vontade nem tempo para perder com miseras e insignificantes criaturas que passam pela minha vida, e deixam a sua pequena em tamanho, mas imensa em dor e sofrimento, marca negra. Essas sim, são pessoas secas, pessoas desprezíveis.
Podia nomear-vos aqui uma lista infindável de pessoas assim, mas ai, não teria espaço nem tempo para acabar este texto(que não tenho vontade de escrever), porque as minhas mãos estão secas.
Secas e sem reacção ao tic tac das teclas de um computador, onde agora deposito este pequeno texto, que vou escrevendo à medida que a minha inspiração mo vai permitindo.
Sinto me cansado, sinto me agoniado com tanta secura. Mas não tenho vagar, ou melhor dizendo, paciência para me levantar e por fim a esta secura, que me enche a garganta e me preenche o peito, que tento encher penosamente de ar.
Secura é esta vida, onde vivo e não vivo. Onde não sei se hoje tenho amigos e se amanha, alguém me fechará a porta. Secura, é saber que agora me encontro num sitio onde a chuva não me molha, mas amanha, não sei se encontrarei abrigo e se a chuva me vai molhar. Quem me dera que me molhasse, quem me dera que a chuva fosse esse milagre que tantos anseiam em certas épocas do ano. Quem me dera que a chuva me lavasse a alma, e viesse por fim a esta secura.
Não aguento mais esta agonia na garganta. Tenho que fazer o esforço, tenho que finalizar a preguiça que se instalou em mim, e ir finalmente buscar a água que acabara com este transtorno que me agonia.
Acho melhor parar, simplesmente parar de tentar compreender o que faço ou não de errado. Porque por vezes, acabo por errar e não saber, e não errar e acabar por ceder e pedir desculpa. E isto acabará por tornar seco, o meu pensamento do mundo. E isso é coisa que não quero. 
Não quero perder a visão do mundo, não quero ser consumido pelo erro, pela constante busca pelas explicações que nunca chegarão a vir, nem viver na incerteza de ter ou não deixado de aproveitar a vida, por pensar nesses erros. Isso sim, tornar me à seco. Seco e desprezível como as miseras criaturas que neste texto mencionei.

Acabar com a secura da vida, é não esperar pela água, que não vêm se não nos mover mos. Acabar com a secura da vida é buscar essa agua, que porá fim à agonia, ao cansaço e ao desespero.

Edward Sarmento

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Amo-te


Amo-te quando em largo, alto e profundo
Minha alma alcança quando, transportada
Sente, alongando os olhos deste mundo
Os fins do ser, a graça entressonhada.

Amo-te em cada dia, hora e segundo:

à luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não podem nada.

Amo-te com o doer das velhas penas,

Com sorrisos, com lágrimas de prece,
e a fé da minha infância, ingênua e forte.

Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Aftermath

Have you lost your way?
Livin' in the shadow of the messages that you made
And so it goes
Everything inside your circle starts to overflow

Take a step before you leap
Into the colors that you seek
You give back what you give away
So don't look back on yesterday

Wanna scream out
No more hiding
Don't be afraid of what's inside
Gonna tell ya you'll be alright
In the Aftermath
Anytime anybody pulls you down
Anytime anybody says you're not allowed
Just remember you are not alone
In the Aftermath

You feel the weight
Of lies and contradictions that you live with every day
But it's not too late
Think of what could be if you rewrite the role you play

Take a step before you leap
Into the colours that you seek
You give back what you give away
So don't look back on yesterday

Wanna scream out
No more hiding
Don't be afraid of what's inside
Gonna tell ya you'll be alright
In the Aftermath
Anytime anybody pulls you down
Anytime anybody says you're not allowed
Just remember you are not alone
In the Aftermath
In the Aftermath

Before you break you have to shed your armor
Take a trip and fall into the glitter
Tell a stranger that they're beautiful
So all you feel is love, love
All you feel is love, love

Wanna scream out
No more hiding
Don't be afraid of what's inside
Gonna tell you you'll be alright
In the Aftermath

Wanna scream out
No more hiding
Don't be afraid of what's inside
Gonna tell ya you'll be alright
In the Aftermath
Anytime anybody pulls you down
Anytime anybody says you're not allowed
Just remember you are not alone
In the Aftermath

In the Aftermath
Gonna tell ya you'll be alright
In the Aftermath
In the Aftermath
Just remember you are not alone
In the Aftermath


Music by Adam Lambert

sábado, 17 de março de 2012

Adoro-te

Por onde começar? Como dar seguimento a tudo isto? Não sou bom com palavras, não sou um escritor, mas o que escrevo, sai me do coração, com sentimento e com sinceridade. E é com a mais pura sinceridade que escrevo, que abro o meu coração e exponho o que estou a sentir, o que tenho vindo a sentir desde o momento em que nos afastámos.
Parece que foi ontem, que os nossos olhares se trocaram.
Pareceu me que seria eterno, que o sentimento era mutuo e que finalmente teria encontrado alguém que realmente me amava, que me compreendia, que acima de tudo, completava o vazio que em mim se havia instalado.
Quis sonhar contigo, quis amar contigo, quis passear contigo, quis dar-te a mão. Quis beijar-te e quis gritar com a mais pura das vozes "Amo-te". Palavra tão difícil para mim de pronunciar, tão plena de sentimento e tão pura, tendo para mim um significado imenso. Raramente a uso, mas contigo, senti que estava preparado para o fazer. Confesso que ainda hoje o quero, que ainda hoje sinto uma enorme e constante vontade de ouvir a tua voz ecoar aos meus ouvidos. O teu lindo sorriso, contagiante; os teus olhos, que com uma aura incessante, me foram hipnotizando e, a pouco e pouco, dando a conhecer a pessoa maravilhosa que tinha à minha frente.
I'll stand by you ficou marcada na minha vida desde esse dia em que, sentado ao órgão, me tocaste e cantaste essa doce melodia. Nesse dia, nessa tarde maravilhosa do dia 26 de Junho de 2011, atingi o auge do que sinto por ti e no entanto, as circunstâncias alteraram-se e tu afastaste-te. Ainda hoje sofro. Nesta busca interminável para recuperar ao menos a tua amizade, são testemunhas Deus e os que mais próximos me são da imensa tristeza e sofrimento que tenho vindo a passar desde o dia em que nos afastámos, sem como nem porque. Não quero com isto transformar-me numa vitima, nem tão pouco que sintas pena ou misericórdia de mim. Quero apenas que saibas que recuperar a tua amizade seria para mim um grande motivo de alegria, seria o começo de um novo dia. Sei que isto te parece uma obsessão, sinto que cada passo que dou, cada palavra que digiro com o intuito de recuperar a tua amizade, não serve senão para te afastar cada vez mais de mim.Já não sei o que fazer, já não sei mais o que dizer. Sinto-me a perder forças, sinto me a remar contra a maré. Sinto que perdi completamente a oportunidade de voltar a ser teu amigo. Sei que disseste que te querias afastar um pouco de tudo, e compreendi, mas ainda assim não deixo de me sentir triste por já nem sequer nos falarmos, de nos termos tornado dois completos estranhos. Ainda hoje me pergunto: o que nos aconteceu? Não sei, não encontro explicação para isso, mas digo que hoje dou valor ao que um dia alguém me disse:" O ser humano só dá valor a algo, ou neste caso, a alguém, quando realmente perde essa pessoa". E eu sinto que te perdi, para sempre. Não quero perder-te João. Não a ti. Pedir-te uma segunda oportunidade parece impossível, mas peço-ta ainda assim, peço-te que possamos começar do 0, construir uma amizade. Pedirei muito? Pedirei o impossível? Só tu mo poderás dizer. No entanto, não importa o que aconteça, guardo-te hoje na memória e, comigo unicamente carrego bons momentos contigo passados. Esperarei pelo dia em que os nossos caminhos se voltem a cruzar e que nos possamos voltar a sentar e a conversar, como dois amigos.

Adoro te imenso... You're my Songbird.

Com ternura,
Um beijo e um abraço enorme
Eduardo Sarmento

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Veneno Letal

Despoja-te de hipocrisias meu amor,
pois as palavras de desejo por ti antes proferidas,
não passam hoje senão de mortais flechas envenenadas.
Envenenadas sim.
Onde repousa dor, mágoa, sofrimento.

Todo este fingimento foi duradouro.
Puro masoquismo na minha teoria de existência.
Hoje regurgito esse veneno que depositaste em meu corpo,
e devolvo-te num cálice, o suco da morte.

Quero que sofras, quero que chores e que transpires por todos os poros
essa maldade que te consome.
Exorcita-te e liberta-te de exuberâncias falaciosas.
Aprende a amar.

O reverso da medalha está ao virar de cada esquina,
e quando dobrares a próxima, lá me encontrarás
para que o meu nome te ecoe aos ouvidos e te lembre de quem te amou e a quem tu fizeste sofrer, a quem causaste dor e mágoa.

A minha pérola reservou-se novamente no fundo do mar, num abismo tão profundo,
que só o mais puro dos sentimentos a poderá voltar a encontrar e trazer-la à superfície.
Esta pérola, que por ser minha, brilha e ilumina o novo dia que se avizinha.

Não tenho mais senão pena. Pena de ver-te sucumbir como uma cobra,
engasgada com o próprio veneno.
Morre! Morre e abandona-me. Só assim poderei voltar a emergir das profundezas
Onde tu um dia me deixaste . . .


Edward Sarmento

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A rua onde me encontro

A estrada onde passei, não existe.
Onde me encontro, as folhas do Outono, outrora vivo, são bailarinas russas, com pés dançantes ao som do vento.

Na rua onde me encontro, vejo o amor, puro, sem qualquer tipo de fingimento. Duas mãos dadas;oh, uma caricia. E por fim um beijo. Um doce e carinhoso beijo, selando a paixão daquele casal.

Na rua onde me encontro, o cheiro a cigarrilha, daquele senhor de boina, que não conheço, persegue-me o olfacto e, não me deixo de questionar se o tempo é como a cigarrilha. Será? Sim, em certos aspectos que, pretendo não revelar.
Sinto-me angustiado, triste.

Apercebo-me que na rua onde me encontro, o amor do casal alegra-me o coração. Que as folhas são a melodia do adeus, que me embala, que aquela maldita cigarrilha é como o tempo, o tempo da vida. No último sopro, tudo acaba e, a chama antes viva e fogosa, se apaga por fim.

Dou-me conta mais uma vez, que a rua onde me encontro, já não é a mesma de antigamente, porque envelheci, maldita cigarrilha. Envelheci e estou sozinho, escutando a doce melodia das pequenas bailarinas russas, trazidas pelo Outono.

Sou velho, mas na rua onde me encontro, os cheiros intensificam-se. Maldita cigarrilha novamente. Mas ainda bem. Tal como eu, a cigarrilha ainda vive, ainda tem chama. O cheiro da relva mudou. Está fresca. Sinto-a molhada, ainda que não lhe toque.

O tempo, sinto o tic tac da minha vida a palpitar frequentemente. A chama da cigarrilha está por fim a pedecer. Devo ir-me, e recordar-me, da rua onde um dia me encontrei. . .



Edward Sarmento